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quinta-feira, 30 de outubro de 2008

OS FAMOSOS CAPITÃES DE ABRIL


Comentário à notícia publicada no Jornal "EXPRESSO" online em 30 de Outubro de 2008 - Loureiro dos Santos apela à " responsabilidade" de Sócrates.

Os famosos capitães de Abril que um escritor escreveu num dos seus romances:" não fizemos a revolução para continuar a matar e a morrer..." revela bem o descaramento desta classe que, outrora, embora ninguém tenha a coragem de o dizer, mas eu tenho, era ela que mandava no poder e ditava as regras do país ditactorial salazarista. O desgraçado do Salazar foi o "BODE EXPIATÓRIO" desta classe que sempre viveu à grande e à francesa.
Em relação a " continuar a matar e a morrer" é de facto repugnante esta mentira descarada. A guerra colonial foi para os milicianos e nem todos. A "CARNE PARA CANHÃO" que comia aquilo que os ratos rejeitavam e recebia um pré que nem para cigarros dava, é que sofreu na carne e nos ossos a guerra colonial. Esta " CARNE PARA CANHÂO" é que matava e morria. O resto é conversa da treta. É esta "CARNE PARA CANHÃO" que hoje é desprezada pelos governos ( muitos dos políticos e membros dos governos são refractários, fugiram ao dever patriótico e são hoje uns heróis) que lhes dão uma côdea de pão ao fim do ano para compensar os melhores anos da sua vida perdidos numa luta que diziam os políticos da ocasião, era em defesa da pátria.
Se os militares não estão bem que se mudem, tá bem senhor GENERAL ?
Ex-combatente do Ultramar

domingo, 26 de outubro de 2008

O FOSSO ENTRE OS RICOS E OS POBRES


Fiquei espantado ao ver ontem, dia 25 de Outubro de 2008, na RTP, no noticiário das 20h00, uma reportagem sobre o fosso, cada vez maior, entre ricos e pobres.
É que a Jornalista foi buscar estrangeiros pobres, sobretudo africanos, para fazer uma comparação entre " RICOS E POBRES". Do Lado dos ricos eram todos genuinamente portugueses e do lado dos pobres eram, basicamente, africanos.

Só um cego ou ignorante é que usa estrangeiros para fazer uma comparação do fosso entre ricos e pobres portugueses.

Toda a gente sabe, alguma tenta ignorar, que os africanos que para cá vieram e cá nasceram os seus filhos, na terra deles não tinham absolutamente nada. 99% viviam em palhotas muito frágeis, alimentavam-se daquilo que a natureza lhes dava nomeadamente mandioca, peixe que apanhavam, farinha de milho, quando a havia, e pouco mais. Deixaram-nos vir para Portugal, não se sabe bem a razão porquê, sem qualquer formação, completamente iletrados e que nem um parafuso sabem apertar, e vivem em casas do estado de borla, têm rendimento mínimo, assistência médica de borla, escola e livros de borla, etc. Estes africanos aqui em Portugal são "MUITO RICOS" comparado com aquilo que tinham nos seus países de origem.

A comparação do fosso entre ricos e pobres em Portugal deve ser feita apenas com os portugueses originais, caso contrário é estar a vender gato por lebre. Os jornalistas devem ir ao interior do país e filmar todas essas aldeias onde a miséria é, de facto, arrepiante. E então aí compará-la com o outro lado da barricada: os ricos.

Já estou farto desta hipocrisia de irem buscar assuntos e fazer comparações com a massa humana de outros continentes. Todo o estrangeiro que está em Portugal é porque quer. E se não se sente bem que se vá embora. Foi como eu fiz, que vivi na diáspora durante 40 anos e cheguei à conclusão que estava na terra errada e regressei ao meu país.
Gringo-ex-combatente do ultramar

terça-feira, 21 de outubro de 2008

O REGRESSO DAS CARAVELAS - COVA DA MOURA

Pelo interesse que me despertou estes comentários, abaixo transcrevo os mesmos e estão relacionados com um artigo de opinião da jornalista Clara Ferreira Alves " AS GUERRAS DA COVA DA MOURA" no Jornal Expresso.

Comentário no 1
"Sou uma leitura assídua do Expresso e das suas crónicas que, desde há algum tempo para cá, têm vindo a mostrar provas de senilidade profunda.
Na Cova da Moura, lugar utópico onde todos vivem em harmonia e felicidade, tal como noutros bairros sociais de Lisboa, os africanos, os ciganos, coitadinhos, ainda tão mal adaptados ao nosso país, recebem por mês 750 euros e casa própria, mais o subsídio de reinserção, abono de família, etc etc etc. E isto a vida inteira. Para, obviamente, melhorarem a sua vida e se sentirem integrados na nossa tão difícil sociedade.
É por estas e por tantas outras razões que os vemos colonizar as zonas centrais da cidade, tranformando-as em paisagens africanas, sentados em frente ao maior teatro nacional, urinando nos cantos, deitados em caixotes, deitando toda a especie de lixo para o chão e etc etc etc, sem fazerem absolutamente nada. É muito fácil falar quando se vive longe desta realidade. Vivo na baixa, numa rua imunda, porque os coitadinhos atiram o saco do lixo pela janela, rebentando no chão, acertando em algumas cabeças. Sem contar com as vezes que já fui agredida.
Sabe, D. Clara, isto não é racismo, é a pura verdade. Trabalhamos para que eles possam ter casa e direitos. E trabalhamos a vida inteira para termos uma casa nossa, sem nunca a conseguirmos. Que eu saiba, tendo vivido muitos anos no estrangeiro, é o único país em que isto acontece, e é vergonhoso.
Por isso, D. Clara, o que eu lhe sugiro de todo o coração, é que vá viver para esse lugar maravilhoso que é a Cova da Moura. Ou para o Martim Moniz, tão engraçado na sua multi-culturalidade: ele é prostitutas, ele é ciganos, ele é negros de papo para o ar o dia inteiro a urinar em frente ao Mundial, ele é um completo deserto, de medo e insegurança, o dia inteiro.
Mas coitadinhos, eles não podem trabalhar, não estão habituados lá no país de onde vêm. Se calhar é mesmo necessário plantar umas árvores africanas e pôr umas cabrinhas a comer papel e plástico, para eles se sentirem mais felizes. E então, a D. Clara, poderá escrever de como o pôr-do-sol na poética Cova da Moura é comparável ao do Cairo."

Comentário no 2
"...Os primeiros moradores rapidamente se viram acompanhados pelos retornados das ex-colónias, uma vaga de gente vinda de Angola e Moçambique, brancos e negros decididos a refazer a vida em Portugal..."

O grande erro dos nossos governantes foi exactamente esse "... brancos e negros...". Se os negros correram com os brancos e roubaram tudo aquilo que era deles, porque razão os nossos governantes permitiram a entrada de negros em Portugal ?

"...Mudar de vida outra vez. Brancos e negros ali vivem sem preconceito racista nem querela étnica, o grande triunfo da Cova da Moura. Como é possível pensar em destruir isto, o grupo, a comunidade de direitos e deveres, a coexistência?..."

Esta conversa de treta de que "...Brancos e negros ali vivem sem preconceito racista nem querela étnica..." não passa mesmo disso. Tenho lido, e ouvido em directo, que os portugueses que vivem na Cova da Moura foram condenados a prisão perpétua, neste caso, coabitar com os negros que lhes roubaram tudo o que tinham e os expulsaram de África. Aliás, o " slogan" dos Africanos não deixa margem para dúvidas: " AFRICA FOR AFRICANS".

Ainda hoje estive na Segurança Social a resolver um problema familiar e deparei com uma cena que não queria acreditar: dois indivíduos, com aspecto de serem das índias, foram à segurança social pedir o Rendimento de Inserção Social, alegando que não tinham meios de subsistência. Ao ser-lhes pedida a identificação, responderam que estavam a tratar de se legalizarem em Portugal, pelo que não eram portadores de qualquer tipo de identificação.

É assim que nascem as "COVAS DA MOURA". Eles até usam canoas, jangadas, barquinhos à vela enfim, agarram-se a tudo que flutua para virem para a Europa à procura de "RENDIMENTO MíNIMO". Portugal virou um ALBERGUE DE MENDICIDADE para estrangeiros, e para os portugueses não lhes cabe esse direito. O nosso governo, para os portugueses, diz que é preciso trabalhar, estudar e adquirir formação para assim Portugal ser competitivo. Para os estrangeiros qualquer iletrado é bem-vindo e que infelizmente são quase todos que só transportam miséria e criminalidade.