Ontem vi um documentário na televisão que, mais uma vez, me fez arrepiar. Mostrou o estado miserável em que os moradores de Loures deixaram os apartamentos e até me fez lembrar a cena que vi em Moçambique e Angola, que foi semelhante aquela que vi aqui na televisão. Os prédios completamente todos vandalizados, esventrados pelas mãos selvagens de quem lá mora e morou. É exactamente como em Moçambique e Angola. Só lhes falta guardar nos apartamentos cabritos e cabras; tapar a banheira com terra para plantar mandioca; arrancar as portas interiores e os tacos para usarem como combustível para cozinhar a paparoca. Só lhes falta também aqueles grandes pilões para amassar o milho que ao bater rebenta com todas as estruturas do prédido,etc.
Vi a entrevista que fizeram a um africano que se queixou de que está em Portugal há 11 anos ilegal porque as autoridades não lhe dão residência e não pode trabalhar por isso. A jornalista perguntou-lhe como é que ele conseguia sobreviver se não podia trabalhar e ele respondeu-lhe que se vai desenrascando. Está-se mesmo a ver o que se passa. É mais um ladrão que as autoridades portuguesas criaram pois que, não lhe dando a residência e não o deixando trabalhar, forçosamente tem que roubar. O que eu não compreendo é como é possível um imigrante ilegal estar a viver em Portugal há 11 anos com o conhecimento das autoridades que não lhe dão a residência por um lado, mas por outro deixam-no andar por aí... a roubar, claro...
Mas será que temos autoridades em Portugal ? Como é possível deixar um imigrante ilegal a viver em Portugal há 11 anos ? Por que é que não se recambia este imigrante ilegal ? Mas como este há muito mais.
Também vi outra entrevista a um africano que já nasceu em Portugal que se queixou de que só arranja emprego para a construção civil mas isso não é para ele. Os antepassados dele, que vieram antes é que iam todos para a construção civil mas ele já nasceu cá e tem um curso de pintor de automóveis e portanto só aceita emprego para a profissão dele. Essa coisa de ir trabalhar para as obras já não é para africanos. ´
É como diz o Paulo Portas.Temos dois Portugais: um Portugal dos portugueses que trabalham e pagam os seus impostos; e um Portugal de estrangeiros que recebem rendimento mínimo, casa de borla, assistência médica de borla, escola de borla, etc, e dedicam-se aos negócios escuros.
Este país está a saque. Deixa-me ir p´rá ilha...
Gringo- ex-combatente do ultramar
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