Passam os anos e Portugal fenece, cada vez mais, por via da acção de uma elite política corrupta, interesseira, “tachista”, oportunista e claramente criminosa, que vive num pântano de impunidades, cumplicidades, traições e intrigas.De tanto ver triunfar as nulidades; de tanto ver prosperar a desonra; de tanto ver crescer a injustiça; de tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos biltres, o homem chega a desanimar-se da virtude, a rir-se da honra e a ter vergonha de ser honesto "
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sexta-feira, 12 de setembro de 2008
A MÁQUINA CORRUPTA DO ESTADO
A grande entrevista na RTP1, ontem, às 21h00, por Judite de Sousa à Dra Maria José Morgado, deixou bem claro o estado em que este País se encontra. Alterou-se o Código do Processo Penal para beneficiar os ladrões de colarinho branco, os pedófilos, os corruptos e os ladrões profissionais que roubam diariamente. Até se chegou ao ridículo de o Ministério Público não poder recorrer da sentença do Juiz, se for em prejuizo do arguido. Só o poderá fazer se for para beneficiar o arguido. Mas que grande merda...Está mais que claro que a intenção é pôr os Juízes debaixo do poder político para, assim, se poder manipular as sentenças conforme as conveniências.
Disse a Dra Maria José Morgado que esta roubalheira e corrupção aumenta os custos dos serviços prestados pelo estado, ao cidadão. É por isso que cada vez há mais impostos.
A Dra. Maria José Morgado, com todas as precauções que usou, teve a coragem de apontar o dedo à máquina corrupta do estado. Não estamos longe de uma américa latina. Os métodos são os mesmos e até já nem sei se são os latinos-americanos que copiam os latinos-lusitanos ou vice-versa.
Infelizmente não escapa nenhum político, nenhum membro do governo, nenhum servidor do estado. Têm todos um ojectivo: enriquecer enquanto a maré está a dar...
E o problema é que, mesmo que se fizesse uma revolução e se atirasse com esta cambada de cleptomaníacos ao mar, os revolucionários que tomassem conta do governo, mais cedo ou mais tarde, acabariam também por ser contaminados pelo vírus "cleptomaníaco" e voltaríamos outra vez à estaca zero. Foi exactamente o que aconteceu com o 25 de Abril.
A única maneira de se poder minimizar esta roubalheira seria promulgar uma lei constitucional em que o povo pudesse ter a força para demitir, em qualquer momento, um governo, um presidente da república, um presidente de câmara, de junta de freguesia, etc., bastando apenas, para o efeito, 5.000 assinaturas de cada distrito ( um exemplo) para dar legalidade à demissão dos orgãos que o povo entendesse que não estavam a governar com honestidade e competência.
Talvez que esta sugestão possa ser entendida por quem de direito mas, naturalmente, será difícil os barões aceitarem semelhante "bomba" que iria tirar o poder a esta cambada de malfeitores.
Gringo Ex-combatente do Ultramar
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