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quinta-feira, 4 de dezembro de 2008

AS ARMAS DO CRIME


REPORTAGEM DA JORNALISTA MAFALDA GAMEIRO NA RTP1 NO DIA 03/12/08 ÀS 21H00

Não fiquei surpreendido com esta reportagem que não traz nada de novo aos olhos do espectador. Foi apenas a reconfirmação de que a imigração selvagem a que este Portugal chegou, virou naquilo que toda a gente já sabia: criminalidade violenta.

O entrevistado, todo tapado para não lhe verem a cara e a cor, embora se suspeite a sua origem, entre outras declarações, disse algumas que passo a transcrever:

" A origem da criminalidade violenta ou não, é devida ao facto de as autoridades não darem apoio aos imigrantes e portanto têm de roubar para sobreviver. Se as autoridades me desse os documentos para poder trabalhar, não precisava de roubar";

"Os polícias corruptos fornecem-me as armas que são apreendidas porque parte delas não são entregues ao comando e são forçados a fazer isso porque também ganham pouco.As próprias armas dos polícias, às vezes também são vendidas e depois participam ao comando que as perderam. Os criminosos estão mais bem armados que a polícia, etc.,etc.";


O entrevistado é declaradamente um ilegal neste País. Como este há milhares deles que se pavoneiam por este Portugal fora, confiantes,porque sabem que ninguém os incomoda. E quando são, de quando em vez, detectados, a nossa polícia "SEF" dá-lhes um bilhetinho a dizer que têm de se ir embora para o seu país de origem e deixam-nos em liberdade, convictos de que o bilhetinho é suficientemente autoritário para que façam as malinhas e regressem às suas origens.

Não tenho quaisquer dúvidas que a onda de criminalidade violenta e não só, é fruto das políticas dos sucessivos governos após o famigerado 25 de Abril de 1974, que pseudo-democratizou o País por um lado e desgraçou milhares de portugueses que viviam nas ex-colónias por outro, que até mandou navios à Guiné-Bissau para trazer para Portugal guineenses que estavam a sofrer uma guerra civil ou seja entre eles próprios. Em princípio seria uma situação temporária, pois mal terminasse o conflicto voltavam às suas origens. Ainda me lembro de ver na televisão uma "MAMANA" a dizer que não queria voltar para a Guiné-Bissau porque aqui é que " tinha os comida, os bebida, os remédio e os casa que governo deu ". Este acto de bom samaritano terminou com todos os guineenses a ficarem por cá, sabe Deus em que condições, pois os mesmos não tinham quaisquer habilitações literárias/profissionais para sobreviverem pelos seus próprios meios. Ah... Já me esquecia do Rendimento de Inserção Social, Casa de borla, SNS de borla, Educação de borla. Pois...A senhora da Guiné-Bissau tinha razão: aqui não precisava de trabalhar para viver bem. O problema é que os portugueses que necessitam de apoio do Estado não o têm.

Enquanto a política dos nossos governos não mudar radicalmente no sentido de pôr na ordem esta situação perigosa, que não sabemos calcular as consequências nefastas para os nossos vindouros, continuaremos a ter criminalidade de todas as espécies ao ponto de nos tornarmos num País Sul-Americano, como por exemplo o BRASIL.

Gringo-Ex-Combatente do Ultramar

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