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terça-feira, 15 de abril de 2008

ÓTIMO ACORDO ORTOGRÁFICO

Assisti,ontem,ao debate do novo acordo ortográfico, nos "Pros e Contras". Aquela senhora do "Contras" irritou todos os telespectadores que assistiram ao debate. Aquela senhora estava completamente passada. Queria impor, a toda a força, aos presentes, o ponto de vista dela. Não deixava falar ninguém. Coitada, deve estar com uma psicose terrível. Vi a doçura dos brasileiros que, humildemente, ouviam os disparates desta senhora e do senhor também.

O senhor do "Contras" também insistia paranoicamente na " ofensa à cultura portuguesa " com este acordo e que " os portugueses não tinham nada que se baixar aos brasileiros...". Coitado... é por causa destas cabeças ocas que Portugal está como está. O Angolano disse e com razão que a língua portuguesa não é propriedade de Portugal.

Quando eu estudei português arcaico, há muitos anos atrás, tive muita dificuldade em compreender mas consegui desenrascar-me. Que eu saiba, o português sempre foi, ao longo dos séculos,alterado no sentido do aperfeiçoamento portanto, não vejo absolutamente nenhuma razão para que se pare de o melhorar.

Eu compreendo que há por este Portugal uns quantos pseudo-intelectuais que estão tão arraigados à estrutura da língua e usam-na para se evidenciar e até sobreviver dela. Para estes pseudo-intelectuais, que vivem da língua, quanto mais difícil ela for para o "POVO" melhor para eles. Não sabem fazer mais nada senão " botar faladura"

No tempo da outra "senhora" era assim e ainda hoje é. Os senhores feudais distinguiam-se, e ainda hoje tentam distinguir-se, pela palavras caras que vomitavam da boca para fora. O português brasileiro é tão simples que para estes pseudo-intelectuais depois não se poderiam evidenciar, porque o "povo" falava igual a eles. Quando oiço dois brasileiros a falar,por exemplo o Presidente Lula e um cidadão qualquer, não noto diferença nenhuma em termos de um falar melhor ou pior. Noto sim, a mesma linguagem e tipo de vocabulário.

A escrita deve estar em consonância com a fala. Se se pronuncia "ótimo" porque escrever " óptimo"; se se pronuncia " apto " porque não escrever " apto". E por aí fora...

E já agora aproveito para sugerir aos políticos que alterem a linguagem jurídica para que toda a gente perceba. Ela foi feita para proteger os homens das "LEIS", que interpretam essa mesma linguagem de acordo com os interesses, e para tapar os olhos ao cidadão pacato...

Gringo-Ex-Combatente do Ultramar

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