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sábado, 17 de março de 2007

CADA MACACO NO SEU GALHO...




O Mantorra ( Jogador angolano a jogar no Benfica, salvo erro...) decidiu desafiar as autoridades portuguesas, pondo-se a conduzir em Portugal com carta angolana. É claro que, demorou tempo mas, foi apanhado.




Se Angola permitia que os portugueses conduzissem em Angola com as cartas portuguesas eu acho que Portugal também deveria reciprocar. O que eu não acho é a atitude das autoridades angolanas que, sem pré-aviso, resolveram retaliar multando e prendendo meia dúzia de portugueses que ficaram estupefactos com semelhante viragem. Só se aperceberam depois que se tratava de uma retaliação.




Os nossos irmãos angolanos teriam feito um brilhantismo se entrassem em contacto com as autoridades portuguesas e lhes perguntassem como era: " aqui em Angola conduz-se com carta portuguesa e então em Portugal não se pode conduzir com carta angolana ? ". Se as autoridades portuguesas não concordassem com a reciprocidade, então os angolanos teriam todo o direito de proibir que se conduzisse em Angola com cartas portuguesas, mas deveriam dar um prazo limitado para que os portugueses que lá trabalham pudessem resolver o problema.




Gostei do espectáculo da RTP de mostrar o Tribunal Angolano a julgar os pseudo-infractores portugueses e o Tribunal Português a julgar o infractor angolano. Foi espectacular...


Já agora, por falar em reciprocidade, aproveitava para sugerir às autoridades portuguesas que tivessem o mesmo tratamento com a imigração de angolanos ou seja: se Angola exige aos portugueses curso superior, atestado médico em como não são possuidores de doenças contagiosas e mesmo assim rejeitam porque alegam que têm lá angolanos com a mesma capacidade para desempenhar funções iguais, então as autoridades portuguesas devem fazer o mesmo e começar por recambiar 99% dos angolanos que se encontram neste país a viver legal e ilegalmente, que é exactamente a percentagem de iletrados que nem um parafuso sabem apertar... Não queremos aqui Covas de Moura, etc..


GRINGO

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