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quarta-feira, 14 de março de 2007

SER MÃE EM PORTUGAL É SER UMA DESGRAÇADA...




Era uma vez uma senhora que queria ser mãe. Naturalmente que uma mulher querer ser mãe é perfeita e biològicamente correcto. Os nossos sucessivos (des) governantes dizem que Portugal está a envelhecer e que a nossa ( a do povo) Segurança Social não vai aguentar com tantos reformados e poucos activos. A Segurança Social deles não tem problema. Criam-se mais uns impostos e está assegurada as mordomias dos juízes, deputados, governantes e seus acólitos.
Esta senhora que quis e foi mãe foi, logo de seguida, discriminada pela entidade patronal, tendo sido chamada às instalações da empresa, estava ainda com baixa de parto, portanto com o contrato suspenso, e foi-lhe proposta uma indemnização de 1 1/2 meses por cada ano de serviço, com a alegação de que as encomendas baixaram substancialmente e que portanto teriam que reduzir pessoal. Acontece, porém, que na categoria dela existiam mais 5 empregadas que tinham entrado depois dela e portanto, segundo as regras, quando há uma crise de trabalho, os despedimentos começam pelos mais novos.
É evidente que o argumento de crise de encomendas era falso. As outras empregadas eram solteiras e gostavam de ficar depois das horas normais de trabalho para agradar ao patrão. Coisa que a jovem mãe nunca fez, pois era casada e entendia que produzia o suficiente durante as horas normais de trabalho. Contràriamente às meninas solteiras que ficavam a trabalhar depois das horas normais mas que não faziam nenhum dentro do horário normal...
As relações laborais, entre colegas, é ver se lixa o parceiro para subir e agradar ao Chefe. Nem que seja preciso dar uma cueca...Cuidado com a SIDA... Infelizmente há situações em que algumas mulheres até são obrigadas a dar uma cueca para aguentarem a sua sobrevivência. Tal é a situação de emprego neste "cantinho-à-beira-mar-plantado". A ditadura Salazarista foi substituida por uma pseudo democracia, em que os filhos dos privilegiados do sistema Salazarista tomaram conta da nação e são eles agora que dão continuidade às injustiças e pobreza que o nosso povo sofre na pele, em benefício de uma elite que faz questão de manter o poder a todo o custo, embora haja uma pseudo liberdade de expressão.


A dita senhora acabou por aceitar um lugar humilhante na empresa, porque precisa de sobreviver, e lá está até que dias melhores surjam no horizonte de uma esperança que teima em aparecer...


Enquanto tivermos esta elite cleptomaníaca a (des) governar, outras futuras mães terão a mesma sorte desta e o país envelhecerá inevitavelmente. A não ser que, como tem sido política dos governantes, que deixam imigrar para este país qualquer m.e.r.d.a, façam um acordo com os PALOP´S e promovam uma imigração maciça de africanos que são bons procriadores e, em menos de 50 anos, teremos o problema resolvido com alguns milhões de "pretogueses" a sustentar a Segurança Social do povo, livrando as mulheres portuguesas de serem mães, evitando assim de serem discriminadas nas empresas onde trabalham.


Gringo-ex-combatente do Ultramar

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