
Assisti, no passado Domingo dia 25 de Março de 2007, na RTP, ao final da votação para o melhor português dos últimos séculos.
Não fiquei surpreendido mas a minha escolha seria: o terceiro em primeiro e o primeiro em segundo.
O povo votou em Oliveira Salazar, pelas seguintes razões:
1) Temos dois milhões de portugueses que vivem abaixo do limiar da pobreza;
2) Temos um índice de criminalidade assustador. Qualquer dia ultrapassamos a África do Sul;
3) As vítimas dos assaltantes que têm de ir ao hospital tratar-se são responsáveis pelo pagamento do tratamento se o assaltante não for apanhado. Que vergonha. Ladrões;
4) As paredes dos edifícios estão cada vez mais deterioradas com os grafiteiros que não são mais que vândalos à solta, carregados de droga e a polícia nada faz. Os polícias vêem-se a andar por aí, bem arreados, blusões de cabedal, luvas, botas bem engraxadas, cacete, pistola, enfim... um espectáculo...mas não passa disso;
5) Salários de miséria que nem sequer dão para pagar a renda de casa;
6) Desemprego nunca visto nas últimas três décadas;
7) Descontrolo absoluto da imigração. Este Portugal está cheio de bandidos estrangeiros;
8) O Serviço Nacional de Saúde é pior que cuspir na sopa. Medicamentos cada vez mais caros, atendimento pior que o terceiro mundo. Médicos que olham para o paciente como se fosse um verme fedorento, tratamento abaixo de cão, etc.;
9) Corrupção absoluta da máquina governamental e política. Escândalos todos os dias com pessoas que deveriam dar o exemplo de honestidade, lealdade e hombridade;
10) Discriminação pelas empresas, das mulheres que querem ser mães, que são despedidas ou arrumadas a um canto até se fartarem e decidirem ir-se embora sem receberem um tostão de indemnização;
11) Discriminação dos que tendo adquirido, ao longo dos anos, experiências inestimáveis, só por que atingiram uma determinada idade, são postos na rua, considerados velhos para trabalhar mas muito novos para a reforma. Outros com direito a reforma mas que nem sequer dá para os medicamentos, etc.;
12) Ainda há mais, mas fica para a próxima.
Não me admirarei nada se, numa madrugada qualquer, acordar ao som dos canhões de uma revolução de cravos sanguinários...Mas desta vez, se acontecer, ela virá do povo...
GRINGO
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