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domingo, 22 de julho de 2007

SE OS PORTUGUESES TIVESSEM MAIS FORMAÇÃO O "DÉFICE" NÃO EXISTIRIA


Estes políticos fazem-me rir da figura triste que fazem, ao tentarem passar a "batata quente" para a má formação dos portugueses.
Agora é a má formação dos portugueses que contribui para o "défice" orçamental. Que pouca vergonha...
Conheço muitos licenciados que exercem a profissão de "manga de alpaca" ou seja: simples escriturários. Será que é preciso tirar um curso superior para se ser escriturário ? Não serão estes licenciados super-qualificados para "esta velha profissão" que outrora, nos anos cinquenta e sessenta, era desempenhada por trabalhadores que pouco mais tinham que o 2º grau do Ensino Primário ? Imagine-se um licenciado em gestão, economia ou engenharia a emitir facturas, notas de débito, a fazer lançamentos contabilísticos, etc.. Que perda de tempo estes pobres rapazes/raparigas tiveram, ao estudar mais de 17 anos para o boneco.
Até ao fim dos anos 90, os trabalhadores produziam com as mãos e com a cabeça e o produto era perfeito. E só tinham pouco mais ou menos a quarta classe. Hoje, com a alta tecnologia moderna, o trabalhador quase não precisa de saber ler nem escrever... É só carregar no botão e a máquina faz o resto. Assim sendo, e pela lógica, acho que a formação do trabalhador é cada vez menos necessária, na medida em que a máquina veio substituir a mão de obra em quase 90% e daí o forte desemprego que se propagou pelo Mundo fora.
Lembro-me de quando era trabalhador-estudante, nos anos sessenta, as máquinas de calcular eram, na altura, uma coisa fora de série. Aquelas máquinas em que se tinha de dar à manivela para a direita e para a esquerda, para cima e para baixo, para fazer uma simples operação aritmética. Hoje, tenho uma máquina de calcular financeira/engenharia que resolve, numa fracção de segundo, um cálculo comercial/financeiro complicado que levaria algum tempo a resolver mentalmente, com o risco de estar errado.
Senhor Ministro das Finanças, estamos fartos de levar com areia nos olhos. Quem precisa de formação são os políticos e os empresários, em que os primeiros só sabem autogovernar-se e os segundos só pagam salários de miséria ao trabalhador que nem sequer dá para a renda da casa.
O senhor Ministro das Finanças teve o descaramento de dizer que se os portugueses tivessem mais formação, hoje não teríamos o problema do "DÉFICE" pelo contrário, teríamos um superavit. Ah...ah...ah... Mas que descaramento. Agora o povo é que é o "BODE EXPIATÓRIO"

Haja vergonha

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