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segunda-feira, 5 de janeiro de 2009

ANO NOVO, VIDA NOVA...


Mais um ano vivido menos um ano de vida.Isto é o princípio da contabilidade: "para cada débito tem de haver um crédito".

O Natal e Ano Novo foram passados em casa de uma das filhas e a repetição do evento não falhou. Sempre as mesmas coisas, sempre os desejos de um ano novo cheio de felicidades, paz para o mundo, erradicação da pobreza, etc., etc.. E não passa de desejos. O Mundo está cada vez mais miserável, os ricos são cada vez mais ricos e os pobres continuam a lutar pela sua sobrevivência. As guerras mantêm-se, o terrorismo também, e assim vai este "MUNDO CÃO".

A criminalidade em Portugal vai de vento em popa. As nossas autoridades deixam entrar em Portugal todo o lixo que vem de todos os cantos do mundo em nome dos direitos humanos e da solidariedade. Tem graça que a solidariedade é só para os estrangeiros, porque os portugueses não beneficiam dessa solidariedade.

A nossa polícia prende delinquentes perigosos, muitos procurados pela INTERPOL, e os nossos juízes mandam-nos em liberdade no dia seguinte. Israel entrou no novo ano em guerra com os Palestinianos. Os ricos provocam uma recessão mundial e agora o contribuine é que tem de pagar a factura. Portugal, desde que nasceu, vive em recessão constante portanto, para os portugueses, esta situação é normal. Os portugueses já bateram no fundo da pobreza. A partir daqui só pegando em armas e eliminando a recessão que nos (des)governa é que se poderá melhorar a situação.

Reformam-se Administradores da Caixa Geral de Depósitos por invalidez, com reformas a peso de ouro, e depois vem-se a descobrir que esses mesmos Administradores trabalham noutros bancos com as mesmas funções a ganharem fabulosos salários. São inválidos para trabalhar na CGD mas não são inválidos para trabalhar noutros bancos. Cambada de "son of a beach".

As televisões agora armaram-se em "CLUBES DE BONS SAMARITANOS" e apresentam em " Directo" programas de solidariedade social com Presidentes de Câmaras a testemunhar que vão dar casa, trabalho e/ou RIS e uma creche para os "filhinhos", aos africanos a residir em Portugal e o GOUCHA avisou o Snr. Presidente que estaria lá com uma equipa de televisão para filmar o evento que é para depois mandar para os Presidentes Africanos, sobretudo de língua portuguesa, para que eles vejam que nós tratamos bem os seus irmãos. Os nossos irmãos não os tratamos bem mas os irmãos africanos temos que os tratar bem. É que eles vêm de lá da terrinha deles, deixando as suas machambas que lhes davam o sustento, para a Europa à procura da terra prometida, já que na terra deles, pensando que correndo com os brancos iam ficar ricos, morre-se de fome e porrada. PORTUGAL virou ALBERGUE DE MENDICIDADE E ABRIGO DE DELINQUENTES ESTRANGEIROS.

A PSP defende-se de malfeitores armados e um desses malfeitores leva um tiro nos "cornos" e logo a PJ apreende a arma ao polícia para investigação. O Malfeitor ferido vai para o hospital e os capangas da quadrilha desatam aos tiros à volta do hospital para se vingarem do seu camarada que levou um tiro na caixa dos pirolitos. Se eu lá estivesse era capaz de também dar uns tiritos na caixa dos pirolitos desses capangas.

O engenheireiro "Sócrates" diz que vem aí o " cabo das tormentas " e que está preparado para dobrar o "Cabo da Boa Esperança ", mais uma vez, como fizeram os nossos antepassados. Esqueceu-se de dizer que o " Cabo das Tormentas " é para aqueles que já têm "tormentas" a mais e que ele, os seus capangas e toda a oligarquia que (des)governa este País não serão afectados.

O nosso Presidente da República diz que " AS ILUSÔES PAGAM-SE CARAS" e os portugueses que o digam ! Desde que este Portugal nasceu que o povo vive na ilusão de um amanhã melhor. Tem pago bem caro esta ilusão. Naturalmente que as "ILUSÕES" do nosso Presidente e sua Excelentíssima Família foram sempre bem remuneradas.

Os privilegiados que têm emprego garantido para toda a vida, salários acima da média, mordomias, etc., são os que mais reivindicam. Aqueles que trabalham no duro, com recibo verde, contratos de 3 meses, doze horas por dia de trabalho sem receberem um tostão extra, continuam impávidos e serenos na sua luta pela sobrevivência, a contar todas as quinhentas diariamente, para ver se chega para a côdea da broa do dia seguinte.

E assim vai este mundo cão...

Gringo-Ex-Combatente do Ultramar

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