Li alguns comentários em relação à notícia sobre a nacionalização do BPN e, de um modo geral, concordo com quase todos. Só queria aqui dizer que, depois do 25 de Abril, mudaram as moscas mas a m.e.r.d.a. é sempre a mesma.
Portugal é dominado por um grupo de "cleptomaníacos" nomeadamente BE,PCP,CDU,PS,PSD, que nos f... à grande e à francesa. Como disse o Lider do BE, os dirigentes do BPN era uma galeria de ex-ministros, ex-secretários, etc., que geria este Banco. E o resultado foi o que está à vista.
O Banco de Portugal, na pessoa do seu governador, é apenas mais um elo do grupo de " cleptomaníacos" que nos come a carne e deixa os ossos para mais tarde, quando não houver mais nada para comer.
Os capitães do 25 de Abril, neste caso todos os militares profissionais, também fazem parte desta família mas, pelos vistos, tudo indica que os querem pôr na prateleira. Mas o General já ameaçou : - cuidado, os rapazes podem fazer outra revolução !... Este anedota também demonstra bem onde nós, o povo, estamos metidos. Se os militares não estão bem pagos que procurem outras actividades que é assim que o povo faz. O povo não tem os privilégios que muitos militares e funcionários públicos têm nomeadamente os salários, assistência médica, reformas, etc.
Os militares sempre foram uma classe privilegiada e agora o nosso governo quer pôr cobro a estas mordomias e há que ameaçar que os rapazes podem fazer asneiras. É o que eu digo: como estão armados sentem-se valentes mas que não se esqueçam que os civis também se podem armar e uma grande maioria também tem bases militares e até de guerra, por exemplo a guerra colonial. Derrubar militarmente um governo democraticamente eleito pelo povo, só porque não satisfaz as reivindicações dos meninos, não terá apoio de ninguém, pelo contrário. Os cravos vermelhos transformar-se-iam em sangue.
Mudando para o assunto em causa, há que punir severamente esses dirigentes e todos aqueles que falharam na sua supervisão que, para mim, não passam de uns ladrões/criminosos.
Gringo - Ex-combatente do Ultramar
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